O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu, nesta segunda-feira (9), a deputada estadual Macaé Evaristo (PT-MG) como nova ministra dos Direitos Humanos.
A parlamentar petista ajudou a implementar, no Ministério da Educação, políticas de inclusão racial e de escolas em tempo integral.
Lula se reuniu duas vezes, nesta segunda, com a petista antes de definir seu nome. A escolha foi chancelada pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.
A nova ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, disse que é um chamado de muita responsabilidade assumir o cargo após o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Sila (PT).
“Querido presidente, foi com muita honra que aceitei o seu convite para assumir o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania”, escreveu Macaé nas redes sociais.
Nosso país tem grandes desafios e esse é um chamado de muita responsabilidade. Temos muito trabalho pela frente e sigo esperançosa, com o compromisso de uma vida na luta por direitos.
– Macaé Evaristo
A declaração aconteceu em uma postagem do presidente nas redes sociais em que ele a felicitava pelo novo cargo.
“Hoje convidei a deputada estadual Macaé Evaristo para assumir o ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Ela aceitou. Assinarei em breve sua nomeação. Seja bem-vinda e um ótimo trabalho”, publicou Lula
A nomeação de Macaé, deputada estadual pelo PT em Minas Gerais, acontecerá ainda nesta segunda em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), segundo a Secretária de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).
Ela assumirá o cargo que era de Silvio Almeida, que foi demitido, na última sexta-feira (6), após denúncias de assédio sexual, que envolveria, entre outras pessoas, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
O Ministério dos Direitos Humanos está sendo comandado interinamente desde então por Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, que concilia as duas funções.
A primeira escolha do presidente era a da ex-governador do Rio de Janeiro Benedita da Silva (PT). Mas, por questões pessoais, a hoje deputada federal declinou.
Lula havia avisado na sexta-feira (6) que pretendia definir o mais rápido possível o nome da nova ministra dos Direitos Humanos.