MANAUS – Finalmente Coronel Menezes anunciou o que já era esperado: saiu do PL. Mas saiu atirando para cima de Alfredo Nascimento, que hoje preside o partido e, segundo Menezes, acabou com a chapa puro sangue em Manaus. A chapa seria formada por ele e Alberto Neto.
Na semana passada, no lançamento da pré-candidatura de Alberto Neto, Alfredo disse que não precisava fazer acordo com Menezes. “Não sou candidato”. Alfredo Nascimento é ex-ministro de Lula e Dilma.
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“Deixo o PL com a sensação de missão cumprida. Sou amigo e sempre terei o presidente Bolsonaro como líder e maior referência política. Juntos, construímos uma história de mais de 40 anos de amizade e lealdade. Quero deixar claro que Alfredo Nascimento foi o principal sabotador de uma direita unida em Manaus. Primeiro, tentando entregar o PL para David Almeida e agora impedindo a formação da chapa puramente do partido. O tempo é o senhor da razão”, disse.
Menezes agora segue aliado ao governador Wilson Lima e ao pré-candidato Roberto Cidade “Estou me desligando do Partido Liberal. O PL no Amazonas, liderado por Alfredo Nascimento, infelizmente não representa os valores defendidos pela direita. Alfredo, aliado histórico de Lula e Dilma, é incapaz de conduzir e tomar as decisões que representam os anseios do presidente Bolsonaro e que atendam aos desejos da direita em Manaus”, afirmou.
Futuro de Menezes na política
Coronel Menezes participou do lançamento do evento do União Brasil e foi convidado tanto pelo governador Wilson Lima quanto Roberto Cidade. Ele frisou que vai rumar junto com o grupo liderado por Wilson Lima.
“Ao contrário do evento anterior, neste fui convidado. Cheguei a procurar o presidente do outro partido [Alfredo Nascimento], mas ele não quis conversa. Portanto, anuncio minha saída do PL e nos próximos dias devo comunicar para onde irei”, declarou.
A saída de Menezes do PL coloca um ponto final na chapa puro sangue, pela qual disputaria as eleições municipais como vice do deputado federal Capitão Alberto Neto.
“Converso com o Alberto numa boa e lamento que a parceria não tenha saído. Penso que o PL vai sair enfraquecido nessas eleições por conta da falta de liderança de Alfredo Nascimento, que sempre esteve ligado à esquerda, e tenho certeza que não era isso que o presidente (Bolsonaro) queria. A Direita teve uma oportunidade única, mas foi sabotada pelo presidente do partido. Uma pena”, finalizou.