BRASIL – Uma pesquisa Genial/Quaest questionou brasileiros quem eles consideram o melhor desafiante para ser candidato no lugar de Jair Bolsonaro (PL) na eleição de 2026 E desse total, 41% dos eleitores que votaram no político de direita em 2022 preferem Michelle Bolsonaro (PL), enquanto os demais 33% preferem Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo.
Michelle é presidente do PL Mulher e tem viajado o Brasil todo como remunerada do partido em busca de engajamento. Ela também está escalada para conseguir votos nas eleições municipais para o partido, que prepara o terreno pensando em 2026, onde como oposição a Lula, vai enfrentar o petista nas urnas.
Jair Bolsonaro está inelegível e especialista apontam que a situação não será revertida nos tribunais. Os outros se dividiram entre Ratinho Junior (PSD), governador do Paraná, que teve 7% da preferência, Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, com 5%, e Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, com 5%. Cerca de 9% não souberam responder.
A ex-primeira-dama só perderia para Freitas no Sudeste. Segundo o levantamento, ela teria 23% a 33% dos votos na região. No Nordeste, Sul e Centro-Oeste, conquistaria 31%, 26% e 33%, respectivamente, contra 20%, 18% e 16%.
Bolsonaro nas mãos de FUX
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado como novo relator do recurso do ex-presidente Jair Bolsonaro contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o deixou inelegível por oito anos por abuso de poder político no ciclo eleitoral de 2022.
O processo foi redistribuído após o primeiro relator, ministro Cristiano Zanin, ter se declarado impedido para julgar o caso. Na quinta-feira (9), o plenário do Supremo confirmou o impedimento.
Zanin se declarou impedido pois, quando era advogado do presidente Luis Inácio Lula da Silva, que o indicou para o Supremo, o ministro apresentou uma ação similar contra Bolsonaro no âmbito das eleições de 2022. Ele tomou a atitude em antecipação, visando a “evitar uma futura redistribuição”, disse.
No mês passado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contrária ao pedido de Bolsonaro para que o Supremo reverta sua inelegibilidade. Para o órgão, não cabe à Corte reavaliar as provas do processo de modo a uma possível mudança no desfecho decidido pelo TSE.
Em junho do ano passado, o TSE condenou Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pela utilização da estrutura física do Palácio da Alvorada para realização de reunião com embaixadores, em julho de 2022, quando atacou o sistema eletrônico de votação.
O TSE já rejeitou um último recurso do ex-presidente, que agora tentar uma última cartada junto ao Supremo.
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