O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), manteve a prisão preventiva de Wladimir Matos Soares, agente da PF (Polícia Federal) condenado a 21 anos por participação na trama golpista após as eleições de 2022. O policial está detido desde novembro de 2024.
Na decisão de terça-feira (30), Moraes argumenta que não existe “qualquer fato superveniente que possa afastar a necessidade de manutenção da custódia cautelar” de Wladimir Soares.
O agente da PF faz parte do chamado “núcleo 3” da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República), responsável por planejar os assassinatos de autoridades como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o próprio Alexandre de Moraes.
Em novembro deste ano, a Primeira Turma do STF condenou nove dos dez réus que compõem o núcleo 3. Dos 21 anos aos quais foi sentenciado, Wladimir Soares deverá cumprir 18 anos e seis meses de reclusão, dois anos e seis meses de detenção, além do pagamento de 120 dias-multa.
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