Em entrevista coletiva com o novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta segunda-feira (3), que não vai mandar nenhum projeto a nenhuma das Casas, sem consultar as lideranças dos partidos políticos.
“Jamais eu mandarei um projeto para a Câmara dos Deputados e para o Senado, sem antes ouvir as lideranças dos partidos políticos, que são os que vão brigar lá dentro para aprovar esses projetos. Jamais nós iremos enviar um projeto sem que aja anuência daqueles que trabalham para que essas coisas deem certo no Brasil”, disse.
Lula ainda garantiu que todos os projetos que enviará “para o Congresso serão de interesses vitais para o povo brasileiro”.
O chefe do Executivo ainda parabenizou Motta e Alcolumbre pela vitória no último sábado (1º), quando ocorreu as eleições no Congresso. O deputado foi eleito com 444 votos, e o senador, com 73.
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“Eu estou muito feliz porque primeiro sou amigo dos dois, tenho conhecimento do compromisso democrático que os dois têm. E quero dizer que eles não terão problema na relação política com o Poder Executivo”, afirmou Lula.
Hugo Motta declarou que a Câmara estará à disposição para pautas positivas serem construídas.
“Estamos aqui, tanto eu quanto o senador Davi, fazendo esta visita institucional para dizer que a Câmara dos Deputados, penso eu que também o Senado Federal, estará à disposição para construirmos uma pauta positiva para o país. A nossa democracia, rege a nossa Constituição, que os Poderes devem ser independentes e harmônicos, e essa harmonia é o que o Brasil precisa”, disse o presidente da Casa.
Já Alcolumbre afirmou que “esse é o espírito colaborativo” e que o Legislativo apoiará a agenda do governo.
“Eu tenho certeza de que esse é o espírito colaborativo. É um gesto a par o Brasil, um gesto de aproximação, de maturidade institucional, onde cada um dentro de suas atribuições tem que cumprir com suas obrigações e olhar o que é melhor para o Brasil e para o povo brasileiro. O Brasil ainda tem muitas desigualdades, a gente não tem tempo de criar crise onde não existe”, afirmou o senador.