BRASÍLIA – Na estreia do deputado Nikolas Ferreira à frente da comissão de Educação, o colegiado aprovou hoje um convite ao ministro da Educação, Camilo Santana, para que ele possa “expor as próprias iniciativas, planos e projetos para 2024″.
Os parlamentares querem que ele compareça à Câmara já na próxima semana para explicar questões relacionadas ao Plano Nacional de Educação, que o governo Lula deve enviar para o Congresso Nacional em abril. Nikolas também quer debater as mudanças no ensino médio.
Nikolas apresenta mais requerimentos
Além do convite a Camilo, a comissão também aprovou requerimentos para realizações de audiências públicas para debater a instituição do Dia Nacional da Robótica e o estudo de línguas estrangeiras nos currículos de ensino fundamental e médio.
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A reunião foi marcada por discussões entre parlamentares da base governista e da oposição. Uma delas envolveu a deputada Alice Portugal, que reagiu a um comentário do também deputado Marco Feliciano. O parlamentar citou uma suposta resistência da casa a instalar uma CPI sobre a UNE.
Michelle
A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) deu autorização para que a homenagem da Câmara Municipal de São Paulo à ex-primeira dama Michelle Bolsonaro fosse realizada no Theatro Municipal, no centro da cidade. Ela será condecorada cidadã de SP.
A informação foi confirmada pelo próprio prefeito Nunes. “Um pedido da Câmara não seria negado”. Ele reforça, no entanto, que a decisão foi da própria administração do Theatro, sob o comando da Secretaria Municipal de Cultura.
Pedido por Michelle
O pedido foi atendido pelo vereador Rinaldi Digilio, do União Brasil. Michelle Bolsonaro receberá título de cidadã honorária de São Paulo no dia 25 de março. A realização do evento enfrenta protestos. Três parlamentares do PSOL acionaram o Ministério Público do estado para barrar a cessão do espaço: o vereador Celso Giannazi (PSOL), a deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP) e o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL-SP).
Os irmãos Gianazzi e Luciene costumam atuar em conjunto em ações contra a gestão de Ricardo Nunes, que irá duelar com o PSOL, de Guilherme Boulos, nas eleições municipais de outubro.
“Eu pedi ao meu assessor ir ao Theatro Municipal e solicitar o espaço para um evento público discricionário do poder legislativo, sabendo que não haveria na segunda-feira nenhum espetáculo”, disse Digilio.