Parece que o nível de aprovação do governo Lula (PT) nesses primeiros três meses de mandato é razoável, isso porque a pesquisa do DataFolha, divulgada neste sábado (1º), mostrou que 38% das pessoas aprovam sua gestão. Mesmo com esses dados, a popularidade de Lula é pouca, frente aos seus outros mandatos. A informação é do Estadão.
Leia também: Wilson Lima pede apoio ao BID para retirar famílias em áreas de risco
O relatório também afirmou que 29% dos entrevistados reprovam a atuação de Lula. Ou seja, para 38% da população, Lula está fazendo uma boa administração, já para outros 29% consideram sua gestão ruim ou péssima.
O resultado de desaprovação se iguala ao registrado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no mesmo período de seu governo, em 2019.
Os dados foram coletados no dia 29 e 30 deste mês e ouviu 2.028 pessoas em 126 cidades. Vale lembrar que a margem de erro pode ser de dois pontos para mais ou para menos.
“Lula marca um início de governo com popularidade inferior à registrada nas suas duas passagens anteriores pelo Palácio do Planalto. Nos 90 dias de 2003, ele era aprovado por 43%, com apenas 10% de reprovação, enquanto a marca foi a 48% e 14%, respectivamente, no mesmo período em 2007″, aponta o relatório.
Comportamento
A mesma pesquisa apontou que 61% dos entrevistados disseram que sempre ou quase sempre Lula se comporta como devia, mesmo o petista ter cometido vários deslizes ao discursar ou criticar seus adversários políticos.
Lula na última semana, por exemplo, disse em coletiva de imprensa, que o o caso do ex-juiz e atual senador, Sergio Moro seria uma “armação” do parlamentar. A fala rendeu a ele duras críticas, pois colocou desconfiança quanto a credibilidade da Polícia Federal (PF) e no seu ministro da Justiça e Segurança, Flávio Dino.
Embora o atual presidente do Brasil tenha se envolvido em “saias-justas”, 37% dos entrevistados disseram que “Lula se comporta adequadamente o tempo todo, enquanto 24% creem que ele o faz quase sempre”.
Já 20% acham que ele não age de forma condizente com a cadeira que ocupa na maioria das oportunidades, e outros 18% dizem que ele nunca o faz, segundo a pesquisa.
*Com informações do Estadão
Edição: Feifiane Ramos