O PL planeja promover uma campanha nacional contra um prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo dirigentes do partido, a ideia estudada é promover tanto protestos como conteúdos para as redes sociais em defesa do dirigente de direita.
O objetivo é reforçar o discurso da defesa do ex-presidente de que ele foi preso de maneira injusta e que ele precisa do apoio da população brasileira neste momento.
Segundo relatos feitos à CNN, os conteúdos para as redes sociais ainda terão mensagens de parlamentares em defesa de Bolsonaro, o argumento de que tentam calar o dirigente de direita e de que só o ex-presidente tem capacidade hoje de unir o Brasil.
Bolsonaro, aliás, segundo deputados de direita, tem defendido que governadores e prefeitos também saiam em sua defesa.
O esforço é uma tentativa de pressionar o Congresso Nacional a levar adiante o PL da Anistia, que está parado na Cada Legislativa desde o início do ano.
O STF (Supremo Tribunal Federal) publicou na noite desta segunda-feira (17) o acórdão do julgamento que negou os recursos do ex-presidente e outros seis condenados do núcleo crucial da trama golpista.
Com a publicação do acórdão, abre-se o prazo para que as defesas possam protocolar novos recursos, como os embargos de declaração, no prazo de cinco dias.
Na prática, no entanto, o relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, pode considerar um recurso de caráter protelatório e determinar o cumprimento imediato da prisão de Bolsonaro nos próximos dias.
No voto que negou os primeiros recursos, o ministro já sinalizou essa hipótese, já que citou que os embargos do ex-presidente eram apenas um “inconformismo” com a decisão colegiada.
Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto deste ano. O ex-presidente deve começar a cumprir pena ainda neste mês.

