MANAUS – O ataque do fim de semana que quase tira a vida do ex-presidente Donald Trump foi o principal assunto político nas últimas horas no Amazonas. Do governador a vereadores, muitos analisaram o atentado, prestaram solidariedades e lembraram que as diferenças políticas não são motivo para tentativas de homicídios.
WILSON LIMA APOIOU TRUMP
O governador Wilson Lima liderou os comentários, prestando apoio a Trump. Wilson, que se posiciona na base do ex-presidente Donald Trump, desejou pronta recuperação ao líder da direita dos EUA.
ALBERTO NETO CONDENA ATENTADO
O pré-candidato bolsonarista Alberto Neto também prestou solidariedade e comentou o ataque nas redes sociais. Assim como o ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado disse que a tentativa de matar Trump é inaceitável.
“Bolsonaro e Trump, líderes da direita mundial que sofreram atentado em suas eleições. Trump vencerá as eleições no EUA e os valores da direita prevalecerão sobre a intolerância da esquerda! Deus, pátria, família e liberdade, em qualquer parte do mundo! 🇧🇷🇺🇸”
VEREADOR LEMBRA 2018
O vereador Raiff Matos, também da base bolsonarista, comparou o atentado à facada em Bolsonaro, no ano de 2018. Trump, assim como Bolsonaro, disputa a cadeira de presidente contra Biden. “Qualquer semelhança é mera coincidência”
ATENTADO
Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, que tentou assassinar Donald Trump no último sábado (13), é descrito como um rapaz tímido, que era vítima de bullying e havia sido rejeitado no clube de tiro na escola por não ser bom atirador.
Crooks foi morto pelo Serviço Secreto quando estava num telhado a menos de 150 metros de onde Trump discursava. Ele atirou com um fuzil AR-15 e acertou o ex-presidente na orelha até ser identificado por um sniper e morto. Investigadores ainda buscam a motivação para a tentativa de assassinato de Trump, candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos.
O caso está sendo investigado como um possível ato de terrorismo doméstico, mas a ausência de um motivo ideológico claro por Crooks – morto a tiros pelo Serviço Secreto – alimentou teorias conspiratórias. O FBI disse acreditar que Crooks, que tinha materiais para fabricação de bombas no carro que dirigiu até o comício, agiu sozinho.
O atirador se formou na Bethel Park High School em 2022. Em um vídeo da cerimônia de formatura da escola, Crooks pode ser visto cruzando o palco para receber seu diploma, parecendo magro e usando óculos. O distrito escolar disse que cooperará com os investigadores.
Não era um bom atirador
Crooks tentou entrar na equipe de tiro da escola, mas foi rejeitado porque não era um bom atirador, disse Frederick Mach, capitão atual da equipe.
No sábado, Crooks usou um fuzil AR-15, que as autoridades acreditam ter sido comprado por seu pai. Kevin Rojek, agente especial do FBI em Pittsburgh, disse que os investigadores ainda não sabem se ele pegou a arma sem permissão de seu pai.
O telhado onde Crooks estava deitado ficava a menos de 150 metros de onde Trump estava falando, uma distância na qual um bom atirador poderia razoavelmente atingir um alvo do tamanho de um humano. Essa é uma distância na qual os recrutas do Exército dos EUA devem acertar um alvo em forma de silhueta humana para se qualificarem com o fuzil M-16.
Bullying
Jason Kohler, que disse ter frequentado a mesma escola secundária, afirmou que Crooks era vítima de bullying na escola e ficava sozinho na hora do lanche. Outros estudantes zombavam dele pelas roupas que usava, incluindo roupas de caça, disse Kohler.
“Ele era vítima de bullying quase todos os dias”, disse Kohler aos repórteres. “Ele era apenas um excluído, e você sabe como as crianças são hoje em dia
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