BRASÍLIA – Acusado pelos atos golpistas do 8 de janeiro, Cleriston Pereira da Cunha ficou 80 dias preso depois que a Procuradoria Geral da República (PGR) pediu a soltura dele. Ele morreu na Papuda, após ter um mal súbito.
O relator, ministro Alexandre de Moraes, ainda não explicou porque demorou a decidir sobre o caso. Fontes do Ministério Público avaliam a demora como gravíssima devido à privação de liberdade, agravada pelas condições de saúde do acusado.
Moraes pediu esclarecimentos sobre as condições da morte, mas não vai se manifestar publicamente.
A PGR defendeu que “o término das oitivas das testemunhas e do acusado não justifica mais a segregação cautelar”.
Em laudo médico anexado, a defesa alegou “risco de morte pela imunossupressão e infecções” por causa de caso agravado de covid e pedia agilidade na resolução do caso.
REMÉDIOS
Enquanto estava detido provisoriamente na Papuda, ele recebia remédios controlados para a diabete e hipertensão e era acompanhado por uma equipe médica.