Senadores da oposição organizaram um protesto contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decretou a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL). Com adesivos na boca, os parlamentares ocuparam as mesas do Senado para demonstrar apoio ao ex-presidente e denunciar uma suposta censura promovida pela Corte.
Aderiram ao protesto os senadores Carlos Portinho (PL-RJ), líder do PL; Izalci Lucas (PL-DF); Magno Malta (PL-ES); Marcos Pontes (PL-SP); Eduardo Girão (Novo-CE); Marcos Rogério (PL-RO); e Jorge Seif (PL-SC). A medida faz parte da estratégia da oposição para obstruir os trabalhos no Congresso.
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Situação semelhante ocorre no plenário da Câmara dos Deputados. Deputados da base governista acionaram o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), e ameaçam levar o caso ao Conselho de Ética.
Parlamentares aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro pressionam para que Hugo e Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado, pautem um pacote de medidas “anti-STF”, o que inclui o fim do foro privilegiado e abertura de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. Ambos os líderes, entretanto, estão fora de Brasília.