AMAZONAS – A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto, da Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas, divulga, nesta sexta-feira (15/12), o Informe Epidemiológico de rabdomiólise por Doença de Haff no Amazonas. O documento está disponível em: https://abre.ai/hEbi.
No Amazonas, de janeiro até esta sexta-feira (15/12), foram notificados 102 casos, sendo 68 compatíveis e 30 descartados. Os casos compatíveis correspondem a pessoas residentes em: Itacoatiara (45), Manaus (10), Parintins (5), Manacapuru (3), Careiro da Várzea (2), Nova Olinda do Norte (1), Borba (1) e Silves (1). Não há óbitos relacionados à doença.
A FVS-RCP esclarece que a equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) no Amazonas realiza rastreio, em parceria com as equipes de Vigilância Epidemiológica municipais, sobre a identificação dos casos que atendem à definição de caso suspeito de rabdomiólise compatível com a Doença de Haff, resultando no quantitativo de 68 casos compatíveis.
Serviço de Saúde
A FVS-RCP destaca que toda a rede de saúde, incluindo unidades privadas e públicas, da capital e interior, está orientada para realizar atendimento de casos suspeitos de rabdomiólise.
Sobre a rabdomiólise
A rabdomiólise é uma síndrome que pode ocorrer em função de agravos diversos, como traumatismos, atividades físicas excessivas e infecções, ou ainda devido ao consumo de álcool e outras drogas. Quando associada ao consumo de pescados, a síndrome é denominada doença de Haff.
Os sinais e sintomas mais frequentes, entre os casos compatíveis, são: mialgia (dor muscular), mal-estar, náuseas, fraqueza muscular, dor abdominal, vômito e urina escura.