O cenário de dengue no Amazonas foi atualizado nesta quinta-feira (8) com uma nova edição do informe epidemiológico, divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM). o informe está disponível no site da FVS-RCP.
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No período de janeiro até esta quinta-feira (8), foram notificados 9.806 casos de dengue no Amazonas e foram registrados 5 óbitos pela doença. Na classificação de municípios amazonenses, as maiores taxas de incidência estão em Tonantins (4.690, 6), Jutaí (4.575,8), Ipixuna (4.173,6), Tefé (2.092,8) Humaitá (1.935,5), São Paulo de Olivença (1.430,1), Guajará (1.419,2), Tabatinga (1.167,8), Maraã (770,6) e Lábrea (627).
Alto Solimões
Também está disponível, no informe, um recorte da situação da dengue na região do Alto Solimões, onde o monitoramento é realizado pelo Laboratório de Fronteiras (Lafron) localizado em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus), da FVS-RCP, por meio da Sala de Situação do Alto Solimões.
O monitoramento da dengue é realizado nesta região, principalmente, devido à Tríplice Fronteira, entre Brasil, Peru e Colômbia, área de importância de saúde pública em que há grande fluxo de pessoas transitando entre os países envolvidos.
Nesta região, no período de janeiro até esta quinta-feira (8), foram notificados 3.118 casos de dengue e foram registrados 3 óbitos pela doença.
Atendimento
A FVS-RCP destaca que, em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber avaliação médica.
Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).
Prevenção
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
A orientação é a adoção da lista de verificações (checklist) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.
*com informações da assessoria