RIO DE JANEIRO – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ligou para a funkeira Jojo Todynho e ofereceu o PL para ela ser candidata à vereadora no Rio de Janeiro.
A informação foi dada pela coluna de Erlan Bastos, do portal Em OFF. Jojo disse por meio da assessoria que não pensa em vida política, mas nos bastidores a informação é outra. A artista estaria preparando terreno para 2026, quando sairia candidata à deputada estadual
Jojo teria chorado ao telefone ao falar com Bolsonaro, de quem é uma apoiadora fiel. A assessoria da cantora garantiu que ela não confirmou que sairá candidata este ano.
Visita
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) visitou esta semana uma apoiadora que caiu da árvore durante os atos a favor dele neste domingo na Avenida Paulista. Miriam Lopes, de 58 anos, é carioca, e tentou ver o ex-presidente de um ângulo melhor.
Na queda da árvore ela perfurou o pulmão, mas os bombeiros logo a socorreram e está em situação estável. O ex-presidente reuniu cerca de 600 mil pessoas na Paulista.
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O conteúdo da conversa entre os dois está em segredo. Mas Bolsonaro postou o encontro.
Moraes
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro entrou com novo recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o afastamento do ministro Alexandre de Moraes da relatoria do inquérito que apura a existência de uma trama golpista durante seu governo.
Os advogados querem o impedimento de Moraes, entre outros argumentos por ele figurar, na ótica da defesa, como interessado no processo. O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, negou na semana passada um primeiro pedido do tipo.
Barroso alegou que a defesa não obteve sucesso em fazer “clara demonstração de qualquer das causas justificadoras de impedimento”, que são previstas em lei. Em nova petição protocolada nesta segunda-feira (26), os sete advogados que representam Bolsonaro voltaram a insistir na tese inicial.
Para os advogados, na própria decisão em que autorizou a Operação Tempus Veritatis, que apura a trama golpista, Moraes escreveu “de maneira indubitável, uma narrativa que o coloca no papel de vítima central das supostas ações que estariam sendo objeto da investigação, destacando diversos planos de ação que visavam diretamente sua pessoa”.
O argumento se baseia no fato de que as investigações da Polícia Federal apontam para a existência de uma minuta de decreto que previa um golpe de Estado com a prisão de Moraes. A defesa destacou que o relatório policial indica ter havido o monitoramento dos passos do ministro pelos investigados.
Por esse motivo, Moraes teria interesse pessoal no caso, e assim não poderia ser também relator, insistem os advogados. “Ora, inegável que a posição do Ministro Relator no papel de vítima implica automática e manifestamente seu interesse direto no feito”, diz a nova petição.
O recurso, um agravo regimental, deverá agora ser apreciado por Barroso, que pode rever sua posição ou remeter a argumentação da defesa para julgamento pelo plenário.
Segundo as investigações da Operação Tempus Veritatis, Bolsonaro e auxiliares diretos, incluindo militares do alto escalão do governo, planejaram um golpe de Estado que seria deflagrado após a derrota do ex-presidente na eleição de 2022.