Quando o assunto é a We Pink Cosméticos, os lucros exorbitantes da empresa de Virgínia Fonseca dominam as rodas de conversa. Apesar de seu indiscutível sucesso, a marca tem sido alvo de inúmeras críticas de consumidores que, hoje, dão origem a diversas ações judiciais.
A coluna Fábia Oliveira, com aguçado faro legal, conta com detalhes os imbróglios jurídicos que começam a assolar os empreendimentos da Influencer. Mais de 100 ações concentram queixas sobre os serviços oferecidos pela We Pink Cosméticos, muitas delas sobre assuntos parecidos.
Em uma ação no TJSP, uma consumidora afirma ter comprado cinco body splash da marca de Virgínia Fonseca, enfrentando, no entanto, problemas com o atendimento da empresa. Em documentos oficiais, Alany Daiana Maia alega tentativas sucessivas de resolver problemas na entrega dos produtos, sem qualquer sucesso. A autora pede o ressarcimento dos itens adquiridos e não entregues, além de R$ 30 mil por danos morais.
Outro processo movido no TJSP também trata de empecilhos na entrega dos itens da milionária marca. Juliana Sene da Silva Santos entrou na Justiça após não receber os produtos comprados e ver diversos prazos dados pela marca serem descumpridos. O caso já possui data para uma audiência de conciliação a ser realizada em janeiro de 2025.
Em outras duas ações, consumidoras dos produtos de Virgínia Fonseca acusam atrasos no recebimento de itens. Em defesa, a We Pink aponta que o produto chegou a ser entregue, apesar de um atraso que, em um dos casos, se estendeu por oito dias úteis.
Atualmente, a We Pink se apresenta como uma marca de sucesso, com lucros vultuosos. Ao mesmo tempo, a marca é acusada de problemas frequentes de logística por parte dos consumidores da Influencer.
Apesar do número considerável de ações, a empresa de Virgínia Fonseca tem sido veloz em apresentar suas defesas junto à Justiça. Se ela levará a melhor, não sabemos. Mas é claro que continuaremos atentos a todos os detalhes de mais esse caso.