O ator e diretor de Hollywood Robert Redford morreu nesta terça-feira (16), aos 89 anos. Ele soma mais de 100 créditos no currículo, variando entre os cargos de ator, diretor e produtor.
Ele começou a carreira como ator e foi um grande destaque nas telonas na década de 1970, com títulos como “Butch Cassidy” (1969), “Mais Forte que a Vingança” (1972) e “Todos os Homens do Presidente” (1976).


Redford também dirigiu filmes premiados, fez sua estreia na direção em 1980 com “Gente como a Gente”, filme que lhe rendeu um Oscar de Melhor Diretor e “Nada é Para Sempre” (1992). Ele seguiu por trás e na frente das câmeras até 2019, quando fez a última aparição nas telonas em “Vingadores: Ultimato”


O astro de Hollywood também foi um ambientalista dedicado, mudando-se para as montanhas de Utah em 1961 e liderando esforços para preservar a paisagem natural do estado e do oeste americano.
As duas paixões de Redford, pelo meio ambiente e pelo cinema independente, se fundiram quando ele fundou o Sundance Institute em 1981.


A organização sem fins lucrativos apoia o cinema e o teatro e incentiva “assumir riscos e novas vozes”. Assim como o resort Sundance de Redford, em um desfiladeiro acima de Provo, Utah, que hospeda oficinas anuais para dramaturgos e roteiristas.
É o instituto de Redford que realiza anualmente o Festival de Cinema de Sundance, em Utah – a maior mostra anual de filmes independentes dos Estados Unidos.


Muitos jovens cineastas tiveram sua grande chance em Sundance, incluindo Steven Soderbergh com “Sex, Lies, and Videotape” em 1989, Quentin Tarantino com “Reservoir Dogs” em 1992 e Ryan Coogler com “Fruitvale Station” de 2013.
O impacto vitalício de Redford na indústria cinematográfica foi reconhecido em 2002, com um Oscar honorário.