Suiça – Tina Turner, a renomada cantora americana conhecida como a rainha do rock n’ roll, faleceu aos 83 anos. O óbito foi confirmado por seu assessor hoje, quarta-feira (24). Embora a causa da morte não tenha sido revelada, ela faleceu em sua residência na Suíça após enfrentar uma ‘prolongada enfermidade.’
Tina Turner, nasceu Anna Mae Bullock, e ganhou oito prêmios Grammy. Ela também vendeu mais de 100 milhões de discos em todo o mundo.
Ela é cantora de sucessos como “What’s Love Got to Do with It”, “The Best” e “We Don’t Need Another Hero” se lançou em carreira solo nos anos 1980. Antes, Tina e o ex-marido, Ike Turner, que morreu de overdose em 2007, fizeram sucesso no final dos anos 1960 e início dos anos 1970.
Na vida pessoal, o casamento foi marcado por brigas e escândalos. Alcóolatra e dependente de drogas, Ike culpava Tina pelo declínio da dupla, a agredia, humilhava e traía. Ela apareceu em público diversas vezes com o olho roxo ou com o lábio inchado. Depois de 18 anos, ela pediu o divórcio. Na justiça, propôs abrir mão de todo o patrimônio em troca de manter o sobrenome Turner e assim conseguiu.
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Após a onda de violência sofrida, Tina Turner recomeçou do zero. Sem dinheiro, morou com uma amiga e abriu shows para outros grupos famosos, como os Bee Gees. Para voltar ao cenário musical, apostou no rock, influenciada por David Bowie e Rolling Stones.
E aqueles que a inspiraram também foram inspirados. Mick Jagger, vocalista dos Rolling Stones começou a fazer suas famosas danças em palco por influência de Tina Turner.
Em 1984, lançou o álbum “Private dancer”. “Whats love gotta do with it”, que ela não queria gravar quando ouviu pela primeira vez. Mas o álbum virou um megassucesso e ajudou Tina a vender mais de dez milhões de cópias em todo o mundo. O título de “rainha do rock” surgiu aos 45 anos. Nos shows e clipes, ela cantava e dançava sem perder o fôlego.
Em 1986, lançou a biografia “Eu, Tina: a história da minha vida”, sobre a trajetória profissional e pessoal com o ex-marido, além de revelar as agressões. O livro virou filme em 1993, estrelado por Angela Basset e Laurence Fishburne.
Tina também fez filmes e se destacou com sua arte. Em 1975 participou do longa “Tomy”. Também fez Mad Max na década de 80 e participou de um dos filmes do 007.
Em 2008, para marcar os 50 anos dos prêmios Grammy, fez uma apresentação histórica. Além de cantar seus grandes sucessos, fez um dueto com a cantora pop Beyoncé. Quando fez 73 anos, Tina Turner superou Meryl Streep e foi a mulher mais velha a estampar a capa da revista “Vogue”. Em 2021, um documentário da HBO recontou com detalhes a vida e carreira dela.
Com informações do G1