O que faz um esporte crescer? É a soma entre cultura, coragem para inovar e a capacidade de criar um espetáculo que respeita a essência da arte. Depois do enorme sucesso do último evento do Majestic, que levou aproximadamente 3 mil pessoas ao Studio 5 e estreou na FloGrappling, a maior plataforma de streaming de luta agarrada do mundo, a franquia amazonense dá um passo ousado. Lançar um novo produto competitivo, com regras próprias, ritmo acelerado e foco total em finalização.
O MAJESTIC BJJ TEAMS 2026 quebra paradigmas ao unir referências do ADCC, da IBJJF e de sistemas modernos de grappling, criando um formato mais dinâmico, sem lutas paradas, sem vantagens e com penalidades claras de falta de combate. A proposta é simples: ação constante, agressividade técnica e lutas que realmente contam uma história.
Equipes de renome nacional e internacional como Pirâmide Grappling, Andinos (Peru), Soldiers e Dream Art , já demonstraram interesse. O mundo vive uma fase efervescente no grappling, com eventos crescendo, atletas se profissionalizando e formatos inovadores surgindo. Manaus, um dos maiores celeiros de jiu-jítsu do planeta, não poderia ficar fora desse movimento.
Com eliminatórias no dia 28 de fevereiro e finais no dia 1º de março, o carnaval será, literalmente, o bloco do grappling nas academias. Tive uma conversa exclusiva com os organizadores Raphael Pina e Leo “Danauara”.
VDN: O que motivou a criação de um formato novo como o Majestic Bjj Teams?
Majestic: O principal objetivo é evitar lutas travadas, algo que ainda afasta o público que não treina e desmotiva espectadores em grandes eventos. O jiu-jítsu é uma arte riquíssima, mas sua beleza só aparece quando há fluidez no jogo, troca real de posição e intenção ofensiva constante.
O Majestic Teams nasce como resposta a uma demanda atual:
1. Mais movimento.
2. Regras simples.
3. Fnalização como foco central.
É uma tentativa de equilibrar espetáculo com segurança, e técnica com intensidade. Regras que punem falta de combate e eliminamos as vantagens criam um ambiente onde quem ataca mais é recompensado sempre.
Essa filosofia se alinha completamente ao que vemos em tendências mundiais, como a ascensão do grappling profissional, o ressurgimento do formato por equipes e a busca global por eventos mais “assistíveis”.
VDN: Como funciona a composição das equipes?
Majestic: 5 atletas! Cada equipe será composta por cinco atletas, representando as seguintes divisões de peso:
1 atleta até 65kg;
1 atleta até 70kg;
1 atleta até 75kg:
1 atleta até 85kg:
1 atleta acima de 85kg.
Esse formato permite que equipes participem sem perder equilíbrio técnico. Além disso, estimula estratégias de escalação, o que aumenta muito o componente tático.
VDN: Como funcionam as lutas dentro do confronto entre duas equipes?
Majestic: Cada confronto é composto por 5 lutas, todas com 6 minutos, sem vantagens e sempre buscando finalização pois dá mais pontos a seu time.
Os Times podem ser de equipes ou empresas, não necessariamente da mesma academia! Temos tantos praticantes em Manaus que sabemos que grupos de amigos de juvenil a master podem querer se inscrever neste evento que além da premiação promete ser um evento do mais alto nível tecnicamente falando.
VDN: Quais são os critérios gerais de vitória e desempate entre equipes?
Majestic: Em cada luta, o objetivo principal é a finalização.
No placar coletivo:
– Vitória por finalização: 3 pontos para o time vencedor;
– Vitória por pontos: 2 pontos para o time vencedor;
– Empate com pontuação: 1 ponto para cada time;
– Empate sem pontuação: O pontos para cada time;
– Derrota: 0 ponto para o time perdedor.
PONTO EXTRA: Se uma luta for casada com atletas com diferença de 10kg, se o
atleta mais leve for o vencedor, ele receberá +2 pontos bônus somados a sua
pontuação de vitória.
Critério de desempate entre times:
– Maior número de vitórias;
– Maior número de finalizações;
– Última equipe a vencer.
É simples, lógico e fácil de entender para público, atletas e mídia.
VDN: Qual o impacto de Manaus nesse cenário crescente do grappling global?
Majestic: É impossível falar de grappling mundial sem falar de Manaus. Somos um dos maiores celeiros de atletas de luta agarrada do planeta. De Faixa Branca a Faixa Preta, de juvenis a master, e tamos entre as elites internacionais, Manaus exporta campeões e constrói escolas.
As inscrições já estão abertas!
VDN: O que esperar dos dias 28 de fevereiro e 1º de março?
Majestic: Podemos esperar:
- Local cheio;
- Confrontos equilibrados;
- Equipes de alto nível técnico;
- Lutas sem enrolação;
- Finalizações acontecendo;
- Público torcendo;
- Um espetáculo digno do tamanho do nosso jiu-jítsu.
O Majestic Teams 2026 é mais que um torneio. É um laboratório de quem está ousando inovar.
Um formato diferente no-gi, a regras buscando a objetividade do grappling moderno e a inteligência estratégica do jiu-jítsu competitivo.
No momento em que o mundo olha para o grappling como um esporte profissional em ascensão, Manaus está fazendo sua parte, com organização, inovação e respeito à essência da luta agarrada.
Se queremos atletas mais completos, eventos mais dinâmicos e um público cada vez maior, iniciativas assim são fundamentais.
Eu como estudioso do jiu-jítsu e da luta agarrada vejo no Majestic não apenas um espetáculo, mas um instrumento poderoso de valorização do esporte, da disciplina, da excelência técnica e da cultura amazonense.
O futuro do grappling é agora e ele passa por aqui! Quero deixar registrado:
“O grappling é o próximo grande esporte de combate global e Manaus seguirá formando
campões em todas franquias e federações.”

