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    Cientista amazonense afirma que a educação pode mudar a realidade das mulheres negras e garantir seu espaço

    Além do machismo, a mulher negra enfrenta o racismo para alcançar seus objetivos no processo de ocupação de espaço
    Pedro TukanoPor Pedro Tukano21 de março de 20237 Minutos de leitura
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    Foto: Acervo pessoal

    Manaus (AM) – As mulheres precisam quebrar diversas barreiras para a ocupação de espaços sociais. No caso das mulheres negras as dificuldades se tornam ainda maiores diante de uma sociedade machista e racista.

    No entanto, nos últimos anos, elas não se intimidam e desde de muito cedo se colocam no protagonismo, na busca de direitos, como a cientista Priscila Duarte, de 30 anos, que sempre viu a educação como meio de mudança e superação.

    A cientista, desde cedo integrou a grupos de estudos onde aprendeu sobre os seus direitos. Foto: Acervo pessoal

    Vindo de uma família humilde, a jovem cientista e ativista amazonense, Priscila Duarte, em conversa com o Vanguarda do Norte, falou sobre a trajetória e visão de mundo como mulher negra que superou as dificuldades e se tornou licenciada e mestra em Química e, atualmente, percorre o caminho de doutoranda em Ensino de Química pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

    Priscila Duarte desde muito cedo se inseriu no ativismo do movimento estudantil e negro, e sempre enxergou a educação como um processo importante para a mudança de vida, buscando assim, por meio dos movimentos, uma educação de qualidade.

    “Sou de uma família muito humilde. Meus pais são trabalhadores. Minha avó, por exemplo, nunca teve a oportunidade de ir à escola. Então a educação sempre foi muito importante na nossa vida. E o incentivo dos pais, é como se fosse uma obrigação, que a gente tinha a oportunidade, o direito de estudar. Não poderia deixar essa oportunidade passar”,

    lembra a cientista.

    “Eu sempre tive como meta e como sonho, estudar e poder me formar, mudar minha vida e da minha família. E esse sonho sempre esteve interlaçado com a luta por uma educação de qualidade. Ainda muito jovem, com os meus 15 anos de idade, comecei a participar do grêmio estudantil, fruto da participação do movimento de juventude na UJS (União da Juventude Socialista), e lá eu poder entender que a gente precisa estar em movimento para poder mudar as nossas condições”,

    completa.

    Trajetória

    Foto: Acervo pessoal

    Durante o período colegial, a mestra em Química fez parte do movimento estudantil secundarista, foi presidente de grêmio estudantil e da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES) e mesmo após o ingresso na universidade continuou participando de movimento estudantil, dessa vez universitário, como integrante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e atualmente é diretora de Ciência, Tecnologia e Inovação da Associação Nacional de Pós-graduandos e Pós-graduadas (ANPG).

    “Entendi que a gente precisava lutar para que as condições pudessem mudar e mais jovens pudessem adentrar na universidade. Então eu sempre tive muito isso presente mim. A necessidade de estudar para poder chegar em condições de ter uma vida melhor, mas ao mesmo tempo lutar para que outras jovens negras e outros jovens periféricos pudessem ter acesso à educação, ser cientista e pudessem mudar a sua condição de vida”,

    ressalta.

    Entre os obstáculos encontrados na caminhada educacional, Priscila aponta o racismo estrutural, institucional da sociedade e a violência contra as mulheres, principalmente das negras.

    “Por exemplo, uma jovem como eu, de 30 anos, fazendo pós-graduação, fazendo doutorado é uma exceção. Hoje, infelizmente, é a realidade. O Brasil é um dos países que tem maior taxa de violência contra as mulheres. Às mulheres negras se intensifica ainda mais. Então, uma mulher negra da minha idade nesse momento, ou ela está morta, ou ela não tem condições de finalizar o ensino médio”,

    comenta a mestra em Química.

    “O racismo que a gente encontra no meio acadêmico é algo a se verificar quando você vai para uma universidade e não tem autoras e autores negros, onde tem um campo da educação que nega a história e a cultura negra. E é importante salientar, por exemplo, na minha pesquisa de doutorado estou trabalhando justamente isso, trazendo a contribuição do conhecimento africano para o desenvolvimento da ciência”,

    acrescenta.

    Visão de mundo

    De acordo com a ativista, a gravidez na adolescência é um dos fatores que fazem as jovens mulheres negras abandonarem os estudos para se tornarem mãe e arcar com outras responsabilidades e por consequência muitas acabam por se submeter em trabalhos precários.

    Essas circunstâncias acabam então por interromper o acesso a espaços como o da universidade, curso técnico e profissões que possam dar a elas mais condições e qualidade de vida, além da própria representatividade e ocupação da mulher negra nesses ambientes.

    Priscila ressalta ainda que o processo de ingressar na graduação é um dos desafios encontrados. As cotas raciais contribuíram para que mais negros tivessem a oportunidade de cursar o ensino superior, no entanto, dentro das universidades surgem outros problemas como a permanência dos estudantes nesses locais, pois eles necessitam custear a estadia nas cidades que vão estudar ou ajudar financeiramente dentro de suas casas.

    “Então a lei de cotas garantiu que mais jovens mulheres negras, negros e periféricos adentrassem na universidade, só que a gente tem uma dificuldade na permanência. Não foi criado uma política de permanência, de acompanhamento das pessoas que entraram na universidade por cotas”,

    diz a ativista.

    “Então sem uma política de assistência estudantil, a gente tem muita dificuldade de poder fazer com que esse jovem, essa jovem que adentrou à universidade, seja por cota ou não, mas que não tem uma condição social tão elevada, possa se manter, se formar, adentrar num curso de pós-graduação ou estar atuando em outras áreas”,

    completa.

    Questionada sobre a visão de mundo, Priscila Duarte diz que a vida a ensinou e ensina a ser forte, resistir e, acima de tudo, amar em coletivo.

    Segundo a ativista, olhar para a outra pessoa e ver que ela também precisa de melhores condições de vida é possível, mas só acontece quando as mulheres estão organizadas.

    “O que eu deixaria para outras mulheres é a necessidade de nós nos organizarmos em torno daquilo que é importante para nossa vida, seja ela pessoal, econômica ou política. É e estar em constante movimento e mesmo que digam que você não pode ou mesmo que você em algum momento acredite que você não possa, tente! O não você já tem, mas vai em busca do sim, vai em busca de algo melhor”,

    destaca.

    “Desde o meu ensino médio eu participo der ações do movimento estudantil e às vezes muitas pessoas falam ‘ah, você não cansa’ e eu penso assim: cara, enquanto existirem pessoas que passam fome, mulheres que são violentadas, mesmo que a gente não vá resolver tudo porque a gente não está aqui para resolver tudo, me tem a ação de que eu posso tentar fazer alguma coisa, sabe? Eu não consigo entender e pensar que não é problema meu, eu não vou fazer nada. Se eu puder fazer alguma coisa, eu vou fazer. Eu acho que a gente precisa lutar contra isso”,

    completa.

    Para finalizar, a doutoranda diz para jovens e mulheres negras que vão iniciar a caminhada universitária que esse é o seu momento em um espaço onde serão revolucionadas e, principalmente, também vão poder revolucionar o meio acadêmico e a sociedade.

    “Estude, estude muito mesmo, aproveite esse espaço realmente para estudar. Eu sei que não é fácil, existem vários obstáculos no meio desse caminho, mas acreditem em vocês, mesmo que digam que você não pode, mesmo que tentem te diminuir, você chegou e conquistou esse espaço, esse espaço é seu, você vai permanecer e você vai sair vitoriosa”,

    finaliza.

    Ativismo Destaque 1 Dia Internacional das Mulheres Direito estudantil racismo
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    Pedro Tukano
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