Autor: Ricardo Amaral
Nos últimos anos, o Jiu-Jítsu competitivo evoluiu para um esporte de alto rendimento, com um nível técnico e físico cada vez mais elevado, este sucesso traz desafios para entender como alcançar alta performance de forma segura. Vanguarda do Norte: O Jiu-Jítsu realmente está mais competitivo e fisicamente exigente do que no passado? O que mudou para os atletas?Dr. Ricardo Amaral Filho: Sem dúvida. O Jiu-Jítsu evoluiu de arte marcial para esporte de alto rendimento, com um profissionalismo cada dia maior, hoje os atletas dedicam-se não só ao treino técnico no tatame, mas também à preparação física fora dele, antes bastava…
Nos últimos anos, uma cena vem se tornando cada vez mais comum, CEOs, empresários e altos executivos trocando o terno pelo kimono, o Jiu-Jítsu, antes sinônimo de violência, evoluiu e ganhou adeptos de peso no mundo dos negócios, de magnatas da tecnologia a fundadores de startups. O interesse desse público de alta performance não é à toa, eles afirmam encontrar no tatame lições valiosas para liderança, tomada de decisão e gestão do estresse, não por acaso, alguns tratam o Jiu-Jítsu como se fosse um “MBA comportamental”, um treino completo de foco, inteligência emocional e controle de energia, nesta edição da…
Saúde e Movimento com Dr. Amaral: Yara Soares, Coragem e Conquistas que Inspiram oJiu-Jítsu Feminino
Nas últimas décadas, o Jiu-Jítsu feminino passou por uma transformação. Se antes era comum encontrar apenas algumas mulheres nos tatames e raríssimas nas grandes competições, hoje o cenário é totalmente diferente, academias em todo Brasil têm turmas dedicadas ao público feminino, eventos, competições nacionais e internacionais oferecem cada vez mais espaço e visibilidade, para atletas mulheres se tornarem ícones que inspiram milhões. Nomes como Kyra Gracie, Letícia Ribeiro e Bia Mesquita abriram caminho em um ambiente ainda marcado pela predominância masculina. Suas conquistas mostraram que técnica, disciplina e resiliência não têm gênero. Neste contexto surge Yara Soares, hoje com 29…
Vivemos um tempo onde nunca tivemos tanto acesso à informação sobre saúde, mas o sedentarismo segue como um dos maiores problemas mundiais, no Brasil, quase 60% da população adulta não atinge os 150 minutos semanais de atividade física moderada recomendados pela Organização Mundial da Saúde, as consequências da inatividade são sérias, o sedentarismo aumenta significativamente o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer e até depressão, esse estilo de vida prejudica a saúde e reduz a expectativa de vida. Pensando nisto trazemos a série especial da coluna Saúde e Movimento: “Jiu-Jítsu Para Todos: Novos Públicos, Novos…
Treinar jiu-jítsu no início pode ser apenas para aprender golpes e técnicas, logo descobre que está entrando em algo muito maior, uma verdadeira tribo, uma rotina que traz equilíbrio e um constante desafio de superação pessoal, estudos já demonstram que, além das melhorias físicas, a prática do Jiu-Jítsu traz ganhos emocionais importantes para os praticantes, formando uma família no tatame, desenvolve-se disciplina diária e fortalece a mente para lidar com as derrotas e vitórias da vida. Este é o maior desafio do Jiu-Jítsu, ir muito além da técnica e encontrar pertencimento, estrutura e resiliência dentro e fora da academia. Vanguarda…
Antes da técnica, o instinto, por que lutar é um caminho de evolução? Essa pergunta nos provoca a olhar para aquela faísca animal que todo ser humano carrega. Desde os primórdios, lutar foi parte da vida, muito antes de inventarmos palavras, livros ou governos, já lutávamos, hoje em dia no tatame, pode-se trabalhar este instinto antigo, mas com regras e significados. Como uma atividade ao mesmo tempo física e filosófica, as artes marciais nos ensinam a domar nossos impulsos. Vanguarda do Norte: De onde vem o instinto de lutar?Dr. Ricardo Amaral Filho: O instinto de combate é parte da natureza…
Ansiedade, estresse, pensamentos acelerados, insônia, irritabilidade. Cada vez mais pessoas estão em estado de alerta constante, seria como se estivessem prestes a enfrentar um perigo que nunca se concretiza. O corpo se contrai, a respiração encurta, o coração dispara e a mente parece não ter um botão de pausa. Mas e se o problema não for o corpo, e sim a forma como o ignoramos? E se a chave para acalmar a mente estiver no movimento e não no repouso? Com base científica e vivência prática, por que a luta funciona como uma poderosa ferramenta de regulação emocional, ajudando crianças,…
Você já tomou ibuprofeno, diclofenaco, aspirina ou outro anti-inflamatório para aliviar uma dor ou febre? Muito provavelmente sim. Os anti-inflamatórios não esteroides (AINE) estão entre os medicamentos mais utilizados pelos brasileiros para uso do dia a dia. Segundo pesquisas, mais de 77% da população admite tomar remédios por conta própria sem orientação médica, pessoas com dor crônica, cerca de 78% recorrem à automedicação analgésica, geralmente usando justamente AINEs, usar esses medicamentos “por conta” virou um hábito cultural, mas isso não significa que seja seguro! Os AINEs de fato proporcionam alívio rápido da dor e da inflamação. Eles agem bloqueando a…
Quem nunca fez a uma bolsa de água quente para aliviar uma dor muscular ou aquele incômodo nas costas? O uso de calor local é um dos remédios caseiros mais tradicionais, nossas avós já recomendavam as famosas compressas quentes, mas muitas pessoas ainda ficam em dúvida, será que a bolsa quente alivia mesmo ou é apenas uma crendice popular? Quando devemos usar o calor e quando é melhor evitar? Leia mais: Saúde e Movimento com Dr. Amaral Filho: Gelo: Quando Usar e Quando Evitar Nesta segunda parte da série sobre compressas terapêuticas, vamos focar na termoterapia, o uso do calor…
Gelo ajuda ou atrapalha? Essa é uma das dúvidas mais comuns quando alguém sofre uma pancada, uma torção ou sente dor muscular após o treino. Quem nunca ouviu a recomendação “coloca gelo que passa”? A aplicação de gelo conhecida na medicina como crioterapia, é comum tanto entre atletas quanto entre pais, professores e profissionais da saúde. E com razão, usada corretamente, ela reduz a dor, o inchaço e a inflamação local, sendo um dos principais pontos do cuidado inicial em lesões musculoesqueléticas. Diversas diretrizes médicas, incluindo da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e da Sociedade Brasileira de Medicina…