No Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta sexta-feira (08/03), o Governo do Amazonas destaca o incentivo à presença das mulheres em setores importantes como o setor primário. Com investimentos e políticas igualitárias, o Estado trabalha para promover um mercado de trabalho com menor disparidade.
Em 2023, o Governo do Amazonas, por meio do Sistema Sepror (Idam, Adaf e ADS), investiu aproximadamente R$ 78 milhões na aquisição de alimentos da agricultura familiar. Segundo o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), o estado possui 18.869 produtoras rurais cadastradas e assistidas.
Raimunda Carvalho, que mora no bairro Puraquequara, zona leste de Manaus, é uma dessas produtoras. Aos 53 anos, ela administra o sítio Florescer junto com a família. Produtora rural há mais de 20 anos, dona Raimunda trabalha com a plantação de quiabo, maracujá e a criação de alevinos.
“O diferencial de ser uma mulher produtora é que nós temos o nosso espaço. Acredito que nós somos mais cautelosas e cuidadosas com a agricultura, pensando em cada sementinha. O Governo, para mim, tem um grande papel, porque é dele que consegui o meu apoio. Se sou produtora hoje, é porque tive apoio desde a assistência técnica até a plantação”, disse a produtora rural, Raimunda Carvalho.
Cuidadosa com tudo o que produz no sítio, Raimunda também explica que a rotina começa cedo, no momento em que o sol ainda está nascendo. O esforço vai além das entregas dos alimentos para as feiras da ADS, mas também é voltado para o cuidado com a alimentação da família.
“Para mim, a agricultura é tudo. É a forma que encontro de trazer para a minha família tudo que há de bom. Alimento todos com o que planto, tudo orgânico e saudável”, explicou a produtora.
Para o diretor-presidente do Idam, Vanderlei Alvino, as mulheres, sobretudo as produtoras rurais, desempenham um papel importante no setor primário. Em todo o Amazonas, elas se destacam no processo de desenvolvimento econômico e sustentável, em atividades que vão desde o cultivo de alimentos e atividades relacionadas à geração de emprego.
“É importante lembrar que a mulher não se resume a um papel de coadjuvante, seja na agricultura familiar, pesca artesanal, pecuária ou demais atividades do segmento. Recentemente, atuamos na logística de 7,5 toneladas de alimentos comercializados por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Os itens alimentícios foram produzidos exclusivamente por produtoras rurais de Amaturá, o que comprova o poder da mulher no setor primário local”, destacou Vanderlei Alvino.