O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou nesta quarta-feira (18) o sigilo da investigação sobre o uso de um programa secreto de monitoramento pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro.
De acordo com o STF, a “decisão foi tomada após a constatação de vazamentos seletivos de trechos do relatório policial, que resultaram em matérias contraditórias na imprensa.”
A Polícia Federal aponta os seguintes nomes como principais envolvidos:
– Alexandre Ramagem: apontado como líder operacional da estrutura criminosa na ABIN.
– Carlos Bolsonaro: tido como idealizador da estrutura paralela.
– Jair Bolsonaro: apontado como beneficiário direto das operações.
– Diversos policiais federais e servidores da ABIN: envolvidos na execução e blindagem da estrutura
No relatório da Polícia Federal (PF) sobre a Abin Paralela, a corporação afirma que a “estrutura paralela” tentou blindar o núcleo político, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, seu filho, Carlos Bolsonaro e o deputado Alexandre Ramagem, ex-diretor da agência.