A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), realiza ações preventivas de orientação a estabelecimentos sobre violência sexual e trabalho infantil durante o 56º Festival Folclórico de Parintins.
A equipe também realiza notificação de casos de violência contra pessoas vulneráveis, como criança, adolescente, mulher, pessoa idosa e população LGBTQIAPN+. De quinta-feira (29) até a manhã deste domingo (2), foram distribuídos 3.610 materiais educativos referentes à prevenção de violência sexual contra crianças e adolescentes.
No mesmo período, também foram registradas 19 notificações e 63 orientações preventivas a estabelecimentos, como hotéis, motéis, bares, restaurantes e embarcações, balneários, casas de festa da iniciativa particular.
No Amazonas, o monitoramento de saúde das violências é realizado pela Vigilância de Violências e Acidentes (Viva), integrante da Gerência de Vigilância de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis (GVDANT), na FVS-RCP. Em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), os técnicos cumprem agenda que teve início na quarta-feira (28).
De acordo com a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, enquanto Vigilância em Saúde, os técnicos atuam com estratégias de intervenção com foco na prevenção, atenção e proteção às pessoas em situação de violência.
“Fortalecemos as ações do Governo do Amazonas na proteção das crianças e adolescentes com produção, análise e difusão de informações epidemiológicas para elaboração de políticas públicas e organização dos serviços e fluxos”, ressalta Tatyana.
Cassandra Torres, coordenadora da Viva, na FVS-RCP, enfatiza que as ações visam impactar a mobilização junto à sociedade, já que grandes eventos vulnerabilizam crianças e adolescentes à exploração sexual e ao trabalho infantil.
“Nas nossas orientações, destacamos a rede de proteção em um trabalho contínuo. Seguimos empenhados para difundir as orientações e, também, fortalecer o combate ao abuso e a exploração sexual e trabalho infantil contra crianças e adolescentes, na perspectiva da garantia dos direitos dessa população”, afirma a técnica.
*Com informações da assessoria.