A presença da Eneva, empresa integrada de energia e gás natural, nos municípios de Silves e Itapiranga tem movimentado a economia e o desenvolvimento da região desde novembro de 2017, quando a Eneva comprou o Campo de Azulão da Petrobrás.
Com o investimento de R$ 1 bi, a empresa impulsionou de forma progressiva o comércio e a contratação de mão-de-obra local, devido à realização das obras para colocar o projeto de Azulão em plena operação comercial, o que foi concretizado em novembro de 2021, após 22 anos de sua descoberta.
Além de sua importância para a geração de energia termelétrica, o gás natural também é muito utilizado em alguns setores industriais, como a indústria química, cerâmica, ferro-gusa, aço e papel e celulose.
Segundo dados de 2021 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a produção de gás natural no Amazonas corresponde a cerca de 10% da produção
nacional, tornando-o a maior reserva de gás em terra no Brasil. Com a expansão das reservas do Campo de Azulão, a Eneva pretende criar gasodutos que passarão por Silves
e Itapiranga, impulsionando ainda mais o desenvolvimento da região.
Sobre o Campo de Azulão
O Campo de Azulão é a primeira área produtora de gás na Bacia do Amazonas. Foi descoberto em 1990 e declarado comercial em 2004, mas nunca havia produzido, o que mudou com a chegada da Eneva em 2017. A unidade de tratamento de gás Azulão está localizada no município de Silves, interior do Amazonas e faz parte do projeto integrado Azulão-Jaguatirica. O Projeto Integrado Azulão-Jaguatirica permite que o gás natural de Azulão se transforme em energia para abastecer cerca de 70% do consumo de energia elétrica do estado vizinho. Em Azulão, é realizada a produção do gás natural, liquefação, estocagem e envio das cargas do produto para o Estado de Roraima, com o objetivo de abastecer a termelétrica de Jaguatirica II.
*Com informações Portal Marcos Santos