BRASIL – O Ministério da Educação (MEC) iniciou, nesta segunda-feira, 18 de março, o período de manifestação de interesse para a lista de espera do processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni), referente ao primeiro semestre de 2024. Os candidatos que não foram pré-selecionados em nenhuma das duas chamadas dessa edição podem manifestar interesse em participar da lista de espera, até as 23h59 (horário de Brasília) do dia 19 de março, pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.
Divulgação – O MEC disponibilizará o resultado da lista de espera no dia 22 de março. Os candidatos podem consultá-lo no Portal Único de Acesso. Nessa edição do Prouni para o primeiro semestre de 2024, o MEC ofereceu, ao todo, 406.428 bolsas, sendo 308.977 integrais (100%) e 97.451 parciais (50%), distribuídas em 15.482 cursos, de 1.028 instituições participantes.
Procedimentos – Os candidatos pré-selecionados na lista de espera do Prouni deverão comparecer às instituições para as quais foram pré-selecionados, no período de 23 de março a 4 de abril, a fim de comprovarem as informações prestadas em sua inscrição. Os pré-selecionados devem ficar atentos quanto à existência de eventuais exigências adicionais por parte das instituições de ensino.
Prouni – O Programa Universidade para Todos oferta bolsas de estudo (integrais e parciais) em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas. O público-alvo é o estudante sem diploma de nível superior. O Prouni tem duas edições por ano, com oferta de bolsas para ingresso no primeiro e no segundo semestres. O programa foi criado em 2004, pela Lei nº 11.096/2005.
MEC vai debate criação de instituto
OMinistério da Educação (MEC) recebeu a segunda reunião presencial do Grupo de Trabalho (GT) voltado à discussão de tratativas e produção de estudos para criação de um instituto binacional envolvendo Brasil e Paraguai. O encontro aconteceu na última sexta-feira, 15 de março, na Secretaria de Educação Superior (Sesu).
Na reunião, o Grupo dialogou sobre os objetivos e desafios para a implantação do instituto, reforçando o compromisso de se realizar um processo amplo e participativo junto às comunidades acadêmicas. A ideia é que as propostas atendam às missões institucionais das universidades, tendo em vista, principalmente, a integração regional.
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De acordo com Alexandre Brasil, secretário de Educação Superior do MEC, o instituto será estratégico, se aprovado. “A internacionalização é um dos eixos prioritários para a educação superior. A proposta reflete o compromisso mútuo em fortalecer laços educacionais, culturais e de inovação entre os países. O instituto proporcionará um ambiente propício para a troca de conhecimentos, aprimoramento acadêmico e colaboração científica, promovendo o desenvolvimento regional e a integração socioeconômica. Estamos confiantes de que essa união resultará em benefícios significativos para ambas as nações, impulsionando o avanço educacional e contribuindo para um futuro luminoso”, afirmou.
Para Tânia Mara Francisco, diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior (Difes) e presidente do GT, a escuta da comunidade será crucial. “O trabalho do GT é estudar qual o caminho para viabilizar a criação de um instituto binacional na Unila [Universidade Federal da Integração Latino-Americana], que tem, na sua essência, a vocação para a integração latino-americana. Para que tenhamos sucesso, a democracia participativa é essencial, por meio da escuta em audiências, seminários, fóruns e oficinas, em que a comunidade possa se manifestar, apontar caminhos e apresentar propostas”, pontuou.
A primeira reunião do GT ocorreu virtualmente, no dia 2 de fevereiro, quando foi definida a metodologia de trabalho. A próxima reunião presencial do Grupo está prevista para ocorrer na Universidad Nacional del Este (UNE), na Cidade do Leste, no Paraguai.
O GT tem até 120 dias para apresentar relatório circunstanciado inicial sobre as questões prementes que concernem à criação de um instituto binacional no âmbito da Unila, o qual será entregue às autoridades máximas dos órgãos e das entidades representados.
Participantes – Estavam presentes na reunião representando a Sesu: Alexandre Brasil, secretário de Educação Superior do MEC; e Tânia Mara Francisco, diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior e coordenadora do GT. O Paraguai foi representado pelo secretário de Educação Superior, Federico Mora, e pelo reitor da Universidad Nacional del Este, Osvaldo Caballero.
GT – O Grupo de Trabalho para criação de instituto binacional entre Brasil e Paraguai foi instituído pela Sesu e teve seu primeiro encontro presencial na reitoria da Unila, no dia 5 de março, em Foz do Iguaçu (PR).