O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, foi eleito “Pessoa do Ano” pela revista Time. Essa é a segunda vez que a honra é concedida a ele.
A primeira vez que o republicano foi escolhido foi em 2016, após sua inesperada ascensão à presidência. Desta vez, a revelação coroa um retorno notável e um ressurgimento à política americana.
Apesar da circulação cada vez menor da revista, a “Pessoa do Ano” da Time continua sendo uma referência cultural anual, e a escolha tornou-se uma espécie de obsessão para Trump ao longo dos anos. Uma capa da Time nomeando-o Pessoa do Ano em 2009 foi pendurada em vários de seus clubes de golfe, informou o The Washington Post quase uma década depois, embora nenhuma edição desse tipo tenha sido impressa.
Em sua conta no antigo Twitter, Trump opinava regularmente sobre a seleção anual e ampliava os boatos de que deveria ser ele. Ele criticou a revista em 2011 por escolher “The Protester” em uma homenagem às revoluções que estouravam no mundo árabe e ao movimento Occupy nos EUA.
Um ano depois, ele disse que a Time “perdeu toda a credibilidade” porque não conseguiu listá-lo entre as 100 pessoas mais influentes do ano. Trump também reclamou especialmente quando Taylor Swift venceu em 2023.
Ele sempre focou no poder que a estrela pop exerce e postou “Eu odeio Taylor Swift” nas redes sociais este ano, depois que ela apoiou a vice-presidente Kamala Harris.