Manaus (AM) – O caso envolvendo o influencer Agenor Tupinambá ganhou um novo episódio, após a ativista da causa animal, Luisa Mell, expor o tiktoker segurando as pernas de um porco em uma festa de rodeio, ele se pronunciou relatando que estava salvando o animal do meio da confusão. O evento aconteceu em 2022, no município de Autazes (a 112 km de Manaus).
No vídeo, aparece o tutor da capirava ‘Filó’ segurando a perna de um porco, que estava sendo maltratado. O evento aconteceu em 2022, no município de Autazes (a 112 km de Manaus).
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O vídeo mostra um homem levando o porco pelas pernas para o meio da arena, onde acontecia o rodeio. A partir daí, crianças correm para pegá-lo, mas o apresentador pede cuidado para que o animal não morra. Nesse momento, Agenor é chamado para segurar o animal.
Após a repercussão negativa, muitos internautas começaram a questionar Agenor nas redes sociais. O jovem se pronunciou em seu perfil oficial relatando que o vídeo se passa no Autazes Fest, um evento tradicional do município, onde foi uma situação inesperada e ele não sabia agir diante de todos.
O influencer disserta, ainda, que se arrepende por não ter agido de uma forma mais ativa naquele momento, que serviu para refletir e rever suas atitudes. Ele diz que se um dia já foi uma pessoa que não via problema algum em rodeios, hoje é totalmente diferente, pois não se considera mais a mesma pessoa.
Considerando ser uma pessoa pública após a repercussão dos seus vídeos com a capivara “Filó”, o jovem entende o lugar de ser constantemente julgado. Ele só pede que antes de qualquer julgamento definitivo, venha uma compreensão melhor de quem ele se tornou hoje.
Caso Filó
Recentemente, o estudante de agronomia fez sucesso na internet brasileira após viralizar nas redes sociais ao mostrar imagens ao lado da capivara de estimação, chamada “Filó”, e sua rotina na fazenda da família no município de Autazes.
O jovem recebeu uma notificação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por causa das publicações ao lado da capivara, que é um animal silvestre e se destaca por ser considerado o maior roedor do mundo.
No entanto, segundo o Ibama, com base no Decreto nº 6.514/2008, que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais, o Instituto multou o jovem em cerca de R$ 17 mil, alegando práticas relacionadas a exploração indevida de animais silvestres para geração de conteúdo em redes sociais.
O Ibama informou que o caso do influencer chegou a conhecimento deles após a morte de um bicho preguiça que era criado na propriedade onde o jovem vive. Dessa forma, criar ou manter animais silvestres em casa é proibido pela legislação brasileira, resultando em penalidades.