BRASÍLIA – A diplomacia brasileira está atuando de forma distante e indireta na articulação para conter um contra-ataque de Israel contra o Irã, a partir das movimentações do fim de semana.
No sábado (13), o Irã lançou mais de 300 mísseis e drones contra Israel – e afirmou que fez isso em resposta a um ataque anterior israelense: o bombardeio à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, em 1º de abril, quando sete pessoas morreram.
Em fevereiro, Israel declarou Lula “persona non grata”após o presidente do Brasil comparar ações de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus na Segunda Guerra.
Israel expôs o embaixador brasileiro e escolheu uma forma inusual de decidir mostrar contrariedade com Lula, fazendo tudo em público.
As relações entre Brasil e Israel ficaram estremecidas. Com isso, o Brasil decidiu que não terá protagonismo nesse debate – ou seja, vai ativar seus instrumentos diplomáticos de uma forma mais indireta.
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Segundo diplomatas, o Brasil está instando os países que têm abertura de diálogo com Israel para fazer frente a um possível contra-ataque israelense.
Em fevereiro, Israel declarou Lula “persona non grata”após o presidente do Brasil comparar ações de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus na Segunda Guerra.
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Segundo diplomatas, o Brasil está instando os países que têm abertura de diálogo com Israel para fazer frente a um possível contra-ataque israelense.