O Mundial de ginástica artística de 2023, disputado na Antuérpia, foi histórico para o Brasil. A equipe feminina conseguiu subir ao pódio pela primeira vez, conquistando a inédita medalha de prata. Agora, o desafio é repetir o feito nos Jogos Olímpicos de Paris, que começam nesta sexta-feira (26) com a cerimônia de abertura.
Em Tóquio, o Brasil sequer conseguiu a classificação da equipe feminina. Mas, quatro anos depois, o panorama é outro e o resultado no Mundial traz esperança para os torcedores brasileiros. Rebeca Andrade comentou sobre a expectativa da participação da equipe brasileira em Paris.
“A gente espera orgulhar muito o nosso país, as nossas famílias, os nossos amigos. E sair orgulhosas também do nosso trabalho, independente do que aconteça, mas é sempre sair orgulhosas, sabendo que a gente fez o máximo que a gente podia, tanto individualmente, quanto como equipe”, disse a ginasta.
Perguntada se os torcedores podem esperar uma medalha por equipes, Rebeca disse que a dedicação para isso será total para que os momentos históricos do Brasil sigam acontecendo.
“O que eu sei que vocês todos podem esperar é que a equipe vai dar o melhor, 110%. A gente treina muito, mas a gente também entende que o resultado é consequência. Então a gente quer chegar pra fazer o nosso melhor, pra mostrar a melhor ginástica que o Brasil tem. Pra gente continuar conquistando nosso espaço, continuar conquistando nossos momentos inéditos e históricos que vêm acontecendo. Mas sempre com a cabeça no lugar de fazer o nosso trabalho”, explicou.
Boa relação da equipe
A equipe brasileira de ginástica artística convocada para Paris 2024, é a mesma que conquistou a prata no Mundial de 2023. Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares estarão presentes nos tablados dos Jogos Olímpicos, enquanto Andreza Lima e Carolyne Pedro são as suplentes.
Além de grandes nomes da ginástica, a equipe brasileira também tem um fator primordial: a união e a boa relação das atletas. É comum ver as atletas interagindo nas redes sociais, uma amizade que vai além dos treinos.
“A gente torce e apoia muito umas às outras e acho que vocês podem ver isso pela televisão e as pessoas que estão presentes também conseguem identificar isso, o quanto a gente se ajuda, o quando a gente se apoia”, ressaltou Rebeca Andrade.
Estreia da ginástica feminina
A equipe feminina de ginástica estreia nos Jogos Olímpicos de Paris no domingo (28). O Brasil está na quinta e última subdivisão e começa pelo salto.
Depois, as brasileiras disputam, na ordem: barras assimétricas, trave e solo. As oito melhores equipes avançam às finais, que acontecem na terça-feira (30). Já a final do individual geral acontece no dia 1º de agosto.
As finais femininas dos aparelhos acontecem depois da final por equipes e do individual geral em dias diferentes.
- Salto – 3 de agosto
- Barras Assimétricas – 4 de agosto
- Trave – 5 de agosto
- Solo – 5 de agosto