Os Centros Especializados em Reabilitação (CER) da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) realizaram, no primeiro semestre deste ano, 189.879 mil atendimentos em diferentes áreas, como Ortopedia, Fisioterapia, Enfermagem, Fonoaudiologia, entre outras. Instalados nas Policlínicas Codajás, na zona sul, e Antônio Aleixo, na zona leste, os centros fazem parte da rede de atenção à pessoa com deficiência, desenvolvendo um papel importante na reabilitação integral ou parcial de pacientes com limitações físicas, intelectual, visual e auditiva.
A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, ressalta a importância da rede de atendimento voltada para a pessoa com deficiência. “Mais do que atendimento de saúde especializado, os CER desenvolvem um trabalho de resgate da dignidade, autonomia, autoestima das pessoas com deficiência, ajudando-as as terem independência no dia a dia”, destaca.
No CER da Policlínica Codajás foram realizados 113.790 atendimentos de janeiro a julho. E na Policlínica Antônio Aleixo foram 76.079 mil. Além dessas unidades, o Estado mantém, através de parceria com Organização da Sociedade Civil (OSC), outros dois centros nas instituições Abrigo Moacyr Alves e Centro de Vida Independente, ambos na zona centro-oeste.
Na Policlínica Codajás o serviço inclui, ainda, a distribuição de equipamentos para auxiliar diferentes tipos de limitação. São itens como cadeira de rodas, aparelho auditivo, bengala, prótese ocular, próteses e órteses ortopédicas de diferentes modelos, entre outros itens. No primeiro semestre deste ano, a unidade realizou a entrega de 73.278 equipamentos, que têm o papel importante de facilitar e garantir qualidade de vida às pessoas com qualquer tipo de limitação.
Segundo a gerente de Policlínicas e Centros Especializados da SES-AM, Raíza Dandara Gomes, os CER são referência para a rede, no que diz respeito ao diagnóstico, tratamento, concessão, adaptação e manutenção de tecnologia assistiva, que são os equipamentos que auxiliam na reabilitação. “Os centros oferecem atendimento integral a esses pacientes, tratando-os de maneira que possam ser os mais independentes possível”, frisa.
É o caso da autônoma Silvana Gomes Menezes, que depois de complicações causadas por diabetes, teve a perna direita amputada em 2022 e, desde então, realiza acompanhamento no CER da Policlínica Codajás. “Inicialmente, foi um baque muito grande perder a perna, mas eu tive o apoio incondicional da minha família para entender que a vida continua e que eu precisava encontrar alternativa para seguir. Foi nesse momento que conheci o CER e os profissionais excelentes que têm no local. Eles me ajudam, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Hoje, com o auxílio de todas essas pessoas, tenho construído uma nova história para a minha vida”, declara.