O técnico Dorival Jr confirmou a escalação do Brasil para o jogo dessa quinta-feira, 14, às 18h, contra a Venezuela, em Maturin. Vai promover apenas uma mudança com relação ao time que goleou o Peru por 4 a 0, em Brasília, no mês passado: Vini Jr, que sofrera lesão cervical e ficou fora das últimas duas partidas da Seleção, volta como titular na vaga de Rodrygo, afastado por lesão muscular na perna esquerda.
“Está mantida a equipe que iniciou a partida anterior com a entrada de Vini Jr no lugar de Rodrygo. Já tinha a ideia da repetição. Não tive dúvidas em momento algum. Eu conto com todos eles, são jogadores de muito bom nível, que merecem respeito e terão oportunidades”, disse Dorival Jr, durante entrevista no Mangueirão, em Belém, no final da manhã desta quarta, 13, pouco antes da viagem para a Venezuela.
Dessa forma, o Brasil jogará com: Ederson; Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner; Bruno Guimarães, Gerson e Raphinha; Vinicius Jr., Savinho e Igor Jesus.
Para Dorival, a partida contra a Venezuela será uma das mais difíceis das Eliminatórias do Mundial de 2026. Ele citou vários fatores para sustentar a opinião.
“O futebol venezuelano tem crescido muito nos últimos anos, com valores espalhados por clubes de todo o mundo. Eles estão invictos há cinco jogos, em casa, pelas Eliminatórias. Diante de seus torcedores, empataram com Uruguai e Argentina. Não vai ser jogo simples. Esqueçam o que foi a Venezuela e a Bolívia no futebol sul-americano anos atrás. Mudou tudo. Apesar disso, tenho convicção de que vamos fazer dois grandes jogos (depois da Venezuela, a Seleção enfrenta o Uruguai, em Salvador, no dia 19)”, comentou.
“Nos jogos como mandantes a Venezuela tem criado um ambiente bastante favorável para sua seleção. Se nós repetirmos tudo aquilo que foi feito nas últimas partidas, teremos um caminho. Aos poucos, a Seleção Brasileira vem ganhando um pouco mais de corpo. Vamos oscilar ainda, mas estamos num processo de crescimento”, acrescentou.
O técnico se disse satisfeito com a resposta dos atletas nos treinos desde que chegou ao comando da Seleção, em março. Prevê que essa a evolução seja gradativa, passo a passo, com o foco na Copa do Mundo de 2026.
“Daqui a um ano e sete meses espero uma Seleção muito mais forte, muito mais segura daquilo que estamos fazendo. Temos no grupo jogadores que estavam na última Copa do Mundo (2022, no Catar) e que não tiveram muitas oportunidades. Vai ser importante contar com a experiência deles. Estou na minha quinta convocação, não é muito, mas já podemos ver o processo de evolução da equipe”, finalizou.