Uma estudante de direito, identificada como P.M.K., de 29 anos, foi presa em uma universidade particular de Rondonópolis, a cerca de 218 km de Cuiabá (MT), momentos antes da apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). A mulher foi alvo de três operações policiais, suspeita de tráfico de drogas e organização criminosa.
Conforme a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), a universitária seria a pessoa responsável pelas finanças do grupo criminoso, além de administrar o tráfico de drogas na região central do município.
O marido da suspeita, preso na Penitenciária de Mata Grande, também foi identificado como responsável pela distribuição de drogas em Rondonópolis, bem como em outras cidades do sul-mato-grossense.
Ficha criminal
Segundo a Polícia Civil, a mulher havia sido presa pela Derf anteriormente pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico e por integrar organização criminosa. A suspeita foi investigada pela DHPP de Rondonópolis por tortura e homicídios praticados pela facção criminosa.
A corporação aponta ainda que ela é investigada pela Derf desde 2019, quando foi um dos alvos da Operação Reditus, deflagrada com o objetivo de apurar organização criminosa e associação para o tráfico de drogas. À época, foram 57 alvos nas cidades de Rondonópolis, Pedra Preta, Cuiabá e Amambaí (MS).
Em 2020, a estudante também foi presa na Operação Rouge como suspeita de ser membro de uma organização criminosa e por associação para o tráfico.
Em 2021, a Derf cumpriu buscas no endereço da investigada, que resultaram na apreensão de R$ 45,3 mil, provenientes do tráfico de drogas.
E em 2023, durante a Operação Nova Canaã, a Derf cumpriu 26 mandados de buscas e três de prisão contra um grupo que tinha pontos de vendas de drogas em várias áreas da cidade, como no centro de Rondonópolis e no bairro Nova Canaã.