Lewis Hamilton voltou aos holofotes no GP de Mônaco de Fórmula 1. Uma mensagem de rádio ao seu engenheiro de corrida, Riccardo Adami, levantou dúvidas sobre um possível problema de relacionamento entre eles.
Logo após cruzar a linha de chegada, o heptacampeão questionou se Adami “estava chateado com ele ou algo do tipo”. A ausência de resposta no rádio só alimentou as especulações. No entanto, o chefe da equipe, Frederic Vasseur, rapidamente tratou de esfriar os rumores sobre qualquer desentendimento.
“Quando o piloto pergunta algo entre as curvas 1 e 3, temos de esperar o túnel para responder, evitamos falar com ele nas curvas”, afirmou. “Não é que estejamos dormindo ou bebendo uma cerveja no muro dos boxes, apenas combinamos com antecedência o trecho da pista onde podemos conversar.”
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“E, sinceramente, não é motivo de tensão o piloto fazer uma pergunta: ele está rente aos muros, está sob pressão, está brigando, está pilotando a 300 km/h rente aos muros, e tudo bem. Falei com ele [Hamilton] depois da corrida, não ficou nem um pouco chateado”, completou Vasseur.
Hamilton largou da sétima posição e conquistou um bom quinto lugar no estreito traçado do Principado graças às ultrapassagens sobre Isack Hadjar e Fernando Alonso. Apesar do início promissor, o britânico ficou longe de desafiar Max Verstappen pela quarta colocação.
“Ele perdeu quase dez segundos a mais que os outros quando se juntou ao grupo de carros que foram ultrapassados”, explicou Vasseur. “Não me lembro quem estava nesse grupo, mas foi um momento difícil para ele.”
“Eles estavam cientes da chegada dos caras [da frente] e um pouco menos com Lewis, que estava sozinho. E comparado a Verstappen, que estava à frente neste momento, perdemos algo em torno de dez segundos nesta sequência”, finalizou.