Os criptoativos já se consolidaram como uma alternativa para investidores diversificarem suas carteiras. O potencial para atingir um público ainda maior esbarra em dúvidas que persistem na cabeça do investidor sobre como funciona o mercado, segurança e transparência das operações.
Quem já rompeu a barreira do desconhecimento, contudo, vê nos ativos digitais alternativas de renda extra, independência financeira e independência. É esta a principal conclusão de uma pesquisa realizada pela Binance, maior corretora de criptoativos do mundo, com usuários da plataforma.
Alguns dados da pesquisa chamam a atenção e reforçam a mensagem de que a visão dos investidores que já atuam com ativos digitais é bem positiva. Segundo o levantamento, a maior parte dos entrevistados (76%) indicou que as criptomoedas podem desempenhar um papel na redução da desigualdade de rendimentos ou das disparidades financeiras na sociedade.
A pesquisa com usuários da Binance revelou que 45% dos entrevistados usam criptomoedas para obter renda extra, enquanto 36% buscam segurança financeira e independência.
Os entrevistados compartilharam como os criptoativos afetaram positivamente suas vidas: 20% relataram que esses investimentos aumentaram o valor de seu portfólio, 18% afirmaram que tiveram oportunidades de obter renda adicional e 15% disseram que tiveram acesso a mais serviços financeiros. A maioria dos entrevistados já possui experiência com criptomoedas: 59% deles aplicam há um período entre 1 e 5 anos.
Para Richard Teng, CEO da Binance, além da educação dos investidores, a regulação também vai ajudar a desenvolver o ecossistema dos criptoativos. “Para que as criptomoedas ganhem adoção generalizada, são necessárias duas coisas. Em primeiro lugar, uma regulamentação clara. Se houver transparência das regras, a indústria sabe como operar e os usuários podem ganhar confiança”, comenta Teng. “Em segundo lugar, com regulações claras, você vai atrair investidores institucionais, o que é importante. Eles trazem novos ativos, liquidez, usuários, produtos e pesquisa, e isso é muito importante para a adoção em massa das criptomoedas.”
Outro aspecto importante citado pelo CEO da Binance é a transparência e a segurança da plataforma. A exchange utiliza o sistema de proof-of-reserves (POR), para que os usuários possam verificar se seus ativos estão totalmente garantidos por reservas em uma proporção de 1:1.
Também compõe a estratégia de garantir segurança ao usuário, o SAFU, que foi avaliado em US$ 1,2 bilhão no final do ano. Trata-se de um fundo gerenciado pela Binance, composto por recursos advindos das das taxas de negociação da exchange (cerca de 10% destinados a ele). Em caso de eventos imprevisíveis, como ataques cibernéticos e outras emergências, o SAFU é acionado para proteger os recursos dos clientes.
“A Binance é comprometida com a segurança dos usuários e de seus recursos. Da cooperação com autoridades globais para combater atividades criminosas relacionadas a ativos digitais à implementação de campanhas educativas para os usuários, da manutenção de nosso fundo SAFU à expansão da cobertura de nosso sistema de prova de reservas – a segurança e a transparência são prioridades para a Binance”, diz o CEO.
Outra medida adotada pela Binance para promover um ambiente seguro para quem transaciona criptomoedas é a exigência de que os usuários concluam um processo de “Conheça seu cliente” (“KYC”) para identificar indivíduos. O processo KYC da Binance é totalmente digitalizado e utiliza processos automatizados de verificação de identidade que aplicam algoritmos modernos de inteligência artificial.
Essa pesquisa reflete não apenas a maturidade do mercado de criptoativos, mas também a percepção positiva que os investidores têm sobre o potencial desses criptoativos para renda extra. Além disso, a pesquisa evidencia a necessidade de um ecossistema robusto e seguro para atender às demandas crescentes desse mercado dinâmico.
Com informações de InfoMoney.