MANAUS – Pesquisa contratada pela Rede Amazônica e realizada pelo Instituto Quaest confirmou Roberto Cidade (União Brasil) em segundo lugar na disputa pela Prefeitura de Manaus. Com 8% das intenções de voto na pesquisa espontânea, Cidade aparece à frente do deputado federal Amom Mandel, que obteve 6%. A pesquisa foi divulgada na noite desta segunda-feira (26).
De acordo com o Quaest, Roberto Cidade, da coligação “Manaus Merece Mais”, varia a 11% no melhor cenário da pesquisa, conforme a margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou menos. Mandel cai para 3% no cenário mais desfavorável.
De acordo com a Rede Amazônica e Quaest, a pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 25 de agosto e entrevistou 900 eleitores com 16 anos ou mais em Manaus. O estudo está registrado na Justiça Eleitoral com o número AM-09882/2024.
Crescimento consistente na pesquisa Quaest
Na quinta pesquisa realizada pelo instituto Direto ao Ponto com os candidatos à Prefeitura de Manaus, Roberto Cidade também assumiu o segundo lugar, com 18,5%, ultrapassando o deputado federal, que estava desde a pré-campanha na segunda colocação.
De acordo com o instituto, Roberto Cidade cresceu 2,6 pontos percentuais em relação à última pesquisa realizada em julho. O dado é referente ao cenário estimulado, onde o pesquisador apresenta nome e foto dos postulantes ao cargo de prefeito.
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Apoio de sete partidos
Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), Roberto Cidade tem como candidato a vice o Coronel Menezes (PP) e conta com o apoio do governador Wilson Lima. A coligação tem 294 candidatos a vereador e, além do UB e do PP, reúne o apoio de Republicanos, Partido da Mulher Brasileira (PMB), Partido da Renovação Democrática (PRD), Partido Socialista Brasileiro (PSB) e o Podemos.
ALEAM
Data instituída para dar visibilidade ao combate à desigualdade, o Dia Internacional da Igualdade da Mulher é uma oportunidade para que as Leis que resguardam e promovem a igualdade de direitos e condições de vida entre homens e mulheres ganhem destaque. Diante disso, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (UB), chama atenção para Leis de sua autoria que tratam sobre o tema.
São Leis de autoria do deputado presidente, a nº 6.817/2024, que cria o Programa de Incentivo ao Emprego para Mães Solo do Estado do Amazonas e a Lei nº 6.353/2023, que determina prioridade às mulheres vítimas de violência sexual, doméstica e familiar no processo seletivo do Sistema Nacional de Emprego (Sine).
“Infelizmente ainda temos muito a avançar para que tenhamos uma sociedade com os mesmos direitos entre homens e mulheres, por isso é importante que busquemos criar e garantir, por meio de Leis, mecanismos que melhorem essa equidade. Essa é uma questão que, conforme os estudiosos indicam, ainda vai levar muitos anos para ser equilibrada. A nós, legisladores, cabe criar os meios ideais para que a equidade entre os gêneros seja alcançada o mais brevemente possível”, afirmou Cidade.
Mãe solo
A Lei que cria o Programa de Incentivo ao Emprego para Mães Solo é um desses mecanismos, de autoria do deputado presidente, que visa diminuir as diferenças entre mulheres e homens no ingresso ao mercado de trabalho.
“Nossa Lei tem o intuito de incentivar que essa mãe ganhe autonomia financeira, por meio da inserção no mercado de trabalho e, assim, possa ter mais qualidade de vida e meios de manter filhos e a si mesma financeiramente. A empregabilidade é uma questão que precisa ser motivada para que essa mãe, que essa mulher tenha mais tranquilidade e ocupe os espaços que por direito são delas também”, ressaltou.
A Lei é voltada à mulher provedora de família monoparental, registrada no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e com dependentes de até 18 anos de idade.
Segundo as diretrizes do programa, a intenção é mobilizar empresas e estabelecimentos comerciais a disponibilizarem vagas de emprego e/ou estabelecerem relações comerciais e de serviços com as mães solo. Prevê, ainda, além da inserção de mãe solo no mercado de trabalho, combater a desigualdade salarial entre homens e mulheres.