A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) afirmou, no último sábado, que as mulheres devem seguir a “submissão saudável” aos seus maridos, conforme diz a Bíblia. Ao discursar em Londrina (PR) em um evento promovido pelo PL Mulher, do qual é presidente, ela ressaltou que as cristãs devem “atender ao chamado” de serem “auxiliadoras” dos companheiros.
Michelle também pediu para que mais mulheres de direita entrem na política para coibir quem “defende a morte de bebês inocentes no ventre de suas mães” e “fica lado do criminoso e não defende a vítima”.
“Uma mulher ajudadora, auxiliadora do seu esposo. Entendo o meu chamado como mulher. Sou preciosa. Sou amada do pai. Sei a minha missão. Entendo o meu propósito na terra. E quando falo sim, eu sou auxiliadora ajudadora. E a Bíblia fala da submissão da esposa ao marido, mas é a submissão saudável”, afirmou.
Michelle ponderou que, por outro lado, o livro religioso e também aborda que os homens devem amar suas mulheres “como Deus amou o mundo e entregou o seu único filho, seu primogênito, pela salvação”.
“A mulher fazer uma comidinha gostosa para o marido, cuidar da casa, isso não te menospreza como mulher, isso cria conexões afetivas com os seus filhos”, frisou.
Política com feminilidade
No evento, a ex-primeira-dama também convocou o “povo de bem” a se envolver com a política, lembrando que o mundo teve “grandes mulheres que influenciaram a humanidade”. Segundo Michelle, o objetivo de ter mais mulheres de direita na área é coibir quem “defende a morte de bebês inocentes no ventre de suas mães” e “fica lado do criminoso e não defende a vítima”.
“Nós não estamos aqui para competir. Estamos aqui para apoiar, para caminhar juntos. Nós não estamos aqui para demonizar a figura masculina. Quem faz isso com muita propriedade são as feministas, são as parlamentares de esquerda, são as parlamentares do PSOL, do PT. Nós não somos assim. Somos diferenciadas. Fazemos política com feminilidade”, explicou.

