Emma Raducanu falou pela primeira vez após o episódio com um stalker em Dubai, em fevereiro. A tenista inglesa, que está confirmada na disputa de Indian Wells, revelou que já havia sido abordada pelo homem duas vezes antes de encontrá-lo na arquibancada.
— Eu estava muito incomodada. Eu o vi no primeiro game do jogo e não sabia como iria terminar a partida. Eu não conseguia ver a bola devido às lágrimas. Eu mal conseguia respirar — disse Raducanu, em entrevista coletiva.
Logo após reconhecer o stalker, Raducanu se dirigiu à arbitragem da partida contra Karolína Muchová, relatou o incidente e caiu em lágrimas. O jogo foi paralisado até o homem ser retirado.
Raducanu decidiu não denunciar formalmente, mas o homem foi banido de torneios futuros. Após Dubai, a tenista decidiu ficar fora do circuito por um tempo, até voltar em Indian Wells. Ela terá segurança reforçada no torneio nos EUA.
Segundo o “The Times”, após paralisar uma partida por conta da presença de um stalker na arquibancada, a tenista inglesa poderá contar com até cinco seguranças durante o evento, entre eles um ex-agente do serviço secreto que já trabalhou com o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton. Normalmente, os atletas de alto nível têm direito a um ou dois profissionais para acompanhá-los nas áreas públicas do torneio, mas a publicação sugere que a medida é uma “opção óbvia” após o incidente no WTA de Dubai.
— Foi um momento muito emotivo. Depois do jogo, eu cai em lágrimas, mas não necessariamente porque eu perdi. Havia muitas emoções nas últimas semanas, e eu precisa tirar uma semana de folga para respirar e voltar. Agora me sinto melhor.
