MANAUS – O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André (União Brasil), denunciou, nesta semana, o abandono de uma obra de asfaltamento da rua Gabriel Gomes, no bairro Colônia Santo Antônio, zona norte da capital. De acordo com denúncia de moradores da área, as obras começaram há três semanas, mas foram paralisadas.
Conforme os comunitários, os servidores da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) informaram que a falta de matéria-prima como o barro, foi a causa da não conclusão do trabalho.
“Até a metade da rua está asfaltada, a outra metade ficou sem reparo. As máquinas entraram e quebraram todo o encanamento, as pessoas agora já estão há duas semanas sem água, e no final desta rua temos uma senhora que precisa fazer hemodiálise semanalmente. Isso está ocasionando um problema ainda maior a essas pessoas”, enfatizou Caio André.
Os moradores da rua informaram que além de ter que enfrentar o problema da interrupção da água, ocasionado pela obra, praticamente perderam o direito de ir e vir, uma vez que a infraestrutura do local está precária. Eles relataram, ainda, que a Prefeitura de Manaus não buscou a solução para o problema, fazendo com que a própria população precisasse procurar alternativas para resolver a questão.
A concessionária de água esteve no local, realizando o reparo dos canos que estavam desperdiçando água na via, mas não fizeram a religação do abastecimento para as residências, como disseram os comunitários.
De acordo com Caio André, com a frequência das chuvas na capital, os moradores precisaram improvisar um caminho para que a água possa ser escoada e, assim, não entre nas residências.
“Quando chove a lama entra toda nas casas das pessoas. Então eu rogo ao secretário Renato Junior que, de uma vez por todas, resolva o problema da população da Colônia Santo Antônio. O que nós queremos, e eu tenho certeza que todo esse parlamento também quer, é que essas pessoas não sofram o que vêm sofrendo por quase um mês, sem água, sem rua, e agora sofrendo com a lama dentro das suas casas”, concluiu o presidente da CMM.
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